Não há sombra de dúvidas que as questões climáticas passaram definitivamente a ser o centro das preocupações e das disputas políticas internacionais. O debate em torno da mudança climática se tornou altamente politizado e alarmista. O dito "amplo consenso" da comunidade científica propalado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, pelas iniciais em inglês) é uma falácia visto que a posição "default" da ciência é o de questionamento. O consenso é algo próprio da política. O que importa são os resultados reproduzíveis. Os grandes cientistas da história são grandes precisamente porque romperam os consensos.
Não há também dúvida de que nosso planeta possa aquecer ou esfriar. Um ou outro efeito tem acontecido por milhares de anos. Atualmente não está tão quente como foi o clima de séculos atrás, antes mesmo da Revolução Industrial e da queima de combustíveis fósseis como hoje. Por que então se sonega da população a variabilidade climática natural ocorida no continente ao longo dos últimos cem anos?
A mensagem de Al Gore contra a mudança climática foi mostrada no documentário Uma Verdade Inconveniente e se trata de uma questão política. Ele faz um chamado ao povo americano para conservar a energia reduzindo o consumo elétrico em casa, mas somente em sua mansão em Nashville consome por mês mais eletricidade do que o lar médio americano em todo o ano, de acordo com a companhia elétrica Nashville Electric Service. Como o porta-voz eleito pelo movimento ecologista da mudança climática, Al Gore teria que trilhar seu caminho e fazer o que prega, quando se refere ao uso de energia em seu próprio lar. Deveria ter sido premiado com o Oscar da Hipocrisia em primeiro lugar.