?O túnel é uma representação metafórica do conceito do submundo. Devido à magnitude desta oferenda [do lago de mercúrio], os túmulos reais não podem estar noutro lugar,? disse Gómez, que explica como a descoberta de mercúrio líquido perto da entrada das três câmaras sugere que estão muito perto do objetivo.
A cidade antiga de Teotihucan, que significa ?A cidade dos Deuses? em língua azteca nahuatl, está localizada a 50 quilómetros do noroeste da Cidade do México e foi feita entre 100 AC e 750 DC. A cidade albergava entre 100.000 a 200.000 pessoas e era uma das maiores e mais importantes cidade sagradas da antiga Meso América, elevando monumentos como o Templo de Quetzalcoatl (também conhecido como o Templo da Serpente com Penas) e a Pirâmide do Sol e da Lua. Apesar de tudo, pouco se sabe da cidade de Teotihucan, nem mais informação sobre os seus habitantes porque não há registos escritos sobre a civilização.
De acordo com declaração de Rosemary Joyce ao Guardian, professora de antropologia da Universidade da Califórnia em Berkeley, que os meso-americanos conseguiam criar mercúrio líquido por causa do sulfeto de mercúrio que era usado para decorar objetos e colorir os corpos da realeza. Já tinham encontrado mercúrio líquido em duas pirâmides aztecas e uma olmeca, mas nunca em tão grande quantidade.
A equipa de investigação continua as escavações no corredor subterrâneo por debaixo da pirâmide e as possibilidades de encontrarem o túmulo dos réis de Teotihucan, outrora os mais poderosos lideres do mundo pré-azteca, são cada vez maiores. Sergio Gómez e a sua equipa estimam concluir as suas escavações em outubro e devem anunciar as suas descobertas no final de 2015.
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