A situação da Venezuela parece cada vez mais distante de um desfecho feliz para os manifestantes que formam a oposição ao governo atual: segundo o jornal Folha de S. Paulo, o país agora enfrenta um bloqueio nas redes sociais, canal bastante utilizado pelos grupos de oposição ao presidente Nicolás Maduro. De acordo com a publicação, Twitter, Facebook e aplicativos de troca de mensagens estariam bloqueados ou passando por constantes falhas técnicas, graças ao provedor CANTV, o serviço oficial do governo. O simulador de walkie talkie Zello, que é bastante popular na Venezuela e usado para chamar a população para manifestações nas ruas, seria um dos alvos do bloqueio: vários usuários locais reportaram problemas de uso nos últimos dias. O diretor do aplicativo, Bill Moore, já avisou que busca atualizações que liberem o serviço.
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Manifestantes também procuram alternativas para acessarem as redes sociais proibidas, como tentar a conexão por provedores de outros países ou em redes particulares virtuais (VPNs).
Há alguns dias, o governo da Venezuela foi acusado de bloquear imagens consideradas violentas no Twitter. Após a denúncia chegar à imprensa internacional, a CANTV a desmentiu em um comunicado oficial qualquer envolvimento na "falha reportada por usuários".