Quão confiável é a Reuters?
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Quão confiável é a Reuters?



Opinião pública manipulada e distorcida
Por Eric Zuesse, do Infowars
Traduzido por Stanislaw Calandreli II, para o Jornal GGN
Image Credits: Wikimedia Commons.
As pessoas veem sua nação e as nações estrangeiras através do filtro da imprensa disponível para elas; assim, se esse filtro é sistematicamente distorcido (de maneira que a maioria desses  filtros distorcem da mesma forma), então a democracia não pode funcionar, a opinião pública passa a ser manipulada e distorcida; e guerras podem começar sem necessidade - algo que os americanos, tragicamente,  durante as décadas recentes, experimentaram em abundância, como quando invadiram o Iraque em 2003 (citando apenas o mais famoso dos muitos exemplos).
Uma típica reportagem noticiosa da Reuters 'notícias' será analisada aqui, a fim de demonstrar o quão alto os padrões jornalísticos de 'notícias' da organização Reuters realmente são. Reuters é uma organização de ?notícias? respeitada internacionalmente, tão confiável quanto qualquer grande organização de "notícias" dos EUA e da Europa - portanto, é uma boa fonte para tal exemplo.
O relatório, em particular, datado de 16 de abril, é intitulado "A Rússia acusa os EUA de crises de segurança e tumulto na Ucrânia".
Sua primeira sentença é uma citação verdadeira do fato:
?Altos oficiais russos acusaram os EUA, na terça, 14/04, de procurarem o domínio militar e político, e acusaram o ocidente pelas crises da segurança internacional, inclusive o conflito na Ucrânia Oriental?.
A segunda frase é tudo menos factual: em vez disso, desdenha os russos, sem apontar qualquer evidência de o que disseram seja falso:
"Evocando o estilo da retórica da Guerra Fria, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que a pressão dos Estados Unidos e seus aliados, em trazer Kiev mais perto do Ocidente, foi uma ameaça a Moscou, e forçou-os a reagir."
Esta frase implicitamente acusa a Rússia de "Evocar o estilo retórico da Guerra Fria", supostamente sem nenhuma razão para (a Rússia) fazer isso. A segunda implicação aqui é que a Rússia e não os EUA instigou a reedição da Guerra Fria entre os EUA e a Rússia. Também afirma, implicitamente, que não havia e nem há uma verdadeira "pressão dos Estados Unidos e seus aliados para trazer Kiev mais próximo do Ocidente", e não há nenhuma "ameaça real à Moscou" que "forçou-os a reagir" contra o domínio da Ucrânia pela América transformando-a em um estado-cliente e hostil à vizinha Rússia.
Esta segunda frase é, lamentavelmente, um rosário de mentiras, como será mostrado a seguir:
Victoria Nuland, do Departamento de Estado dos EUA disse ao embaixador dos EUA para a Ucrânia, Geoffrey Pyatt, em 4 de fevereiro de 2014, quem seria nomeado para governar a Ucrânia uma vez que o, então, presidente ucraniano, democraticamente eleito, Viktor Yanukovych, seria deposto, o que ocorreu 18 dias após, em 22 de fevereiro de 2014. Em outras palavras: 18 dias antes da derrubada, ela realmente já havia escolhido o substituto de Yanukovych.
Além disso, o fundador da empresa Stratfor, uma CIA privada, chamou a derrubada de Yanukovych de " o golpe mais evidente da história ". Todas as pessoas conhecedoras e honestas reconhecem que foi um golpe de Estado norte-americano que instalou o atual governo pró-EUA e nocivamente anti-russo na Ucrânia, agora transformada em um estado?cliente dos EUA. Todos nós sabemos que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia, e que a Rússia consideraria extremamente perigosa a instalação de mísseis nucleares por EUA/OTAN a 10 minutos de distância de Moscou. Ninguém pode negar - que quando o ditador da União Soviética, Nikita Khrushchev, tentou fazer algo semelhante a isso, porém em sentido contrário (ou seja, contra os Estados Unidos), em 1962, pretendendo colocar mísseis em Cuba - que foi válida a ação do então presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, afirmando que seria motivo de uma guerra nuclear, a menos que a situação fosse revertida pelo líder soviético. Por conseguinte, esta frase da Reuters é, essencialmente, uma mentira cruel, uma distorção histórica contra a Rússia, encobrindo o governo dos EUA, que realmente está tomando ações agressivas contra a Rússia (a derrubada do governo do país vizinho e, subsequentemente, o seu aparelhamento bélico e as sanções econômicas contra a Rússia), a que a Rússia respondeu ? como, obviamente, devia fazer.
Ninguém nega que a agente do Obama na Ucrânia, Victoria Nuland, declarou (7:43 no vídeo) que "temos investido mais de cinco bilhões de dólares" no preparo deste golpe para trazer a Ucrânia para a órbita americana. Além disso, logo após a derrubada de Yanukovych, a UE enviou seu próprio investigador a Kiev, para saber se o próprio governo de Yanukovych havia iniciado a violência que causou sua queda, eles descobriram, para sua surpresa, ser "alguém da nova coalizão [que já havia substituído Yanukovych]" quem havia, realmente, feito isso; ou seja, Washington.
E mais, um dia antes de a Wikipédia informar as manifestações Maidan contra Yanukovych, um membro do parlamento da Ucrânia, já havia descrito em detalhes a operação que já estava funcionando dentro da Embaixada dos Estados Unidos para organizar as futuras manifestações Maidan; a organização dessas manifestações, na verdade, começou na primavera de 2013, bem antes do suposto início.
No restante do artigo, a Reuters segue alegando serem provocativas as declarações dos russos como "É claro que as medidas tomadas pela OTAN para fortalecer o bloco e aumentar as suas capacidades militares estão longe de serem defensivas". Nenhuma evidência real é apresentada mostrando ser mentira qualquer dessas alegações russas contra a OTAN.
Então, o artigo fecha com uma vaga declaração da OTAN alegando "ações agressivas da Rússia na Ucrânia" - que vem no final de uma série de insinuações e propagandas sem nenhum suporte, com a intenção de fazer com que os leitores não críticos acreditem que a Rússia seja o lado que está espalhando propaganda enganosa - contra os EUA.
Mas, obviamente, se for para a Rússia espalhar propaganda, então, realmente, ela estaria bem-suportada em uma base factual, incluindo vídeos até mesmo dos próprios eventos - documentação irrefutável e incontestável de alta qualidade. E isso significa que seria uma verdadeira 'propaganda', se é que isso pode ser chamado de propaganda afinal (é uma questão de como se define esse termo).
Cabe ao leitor determinar "Quão Confiável é a Reuters" e o quão alto é o nível do padrão jornalístico da organização de ?notícias? Reuters. Meu propósito foi simplesmente de fornecer as bases das evidências em que essas questões podem ser racionalmente respondidas - evidências que o relatório da Reuters 'notícias' ignora completamente.
Você pode ler o artigo da Reuters aqui.



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