A POLÍTICA DE "CONTEÚDO NACIONAL", QUE O PSDB, AS PETROLEIRAS E FORNECEDORES ESTRANGEIROS INSISTEM EM ACABAR
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A POLÍTICA DE "CONTEÚDO NACIONAL", QUE O PSDB, AS PETROLEIRAS E FORNECEDORES ESTRANGEIROS INSISTEM EM ACABAR





RECORDANDO A EXPLICAÇÃO DE DILMA SOBRE A POLÍTICA DE "CONTEÚDO NACIONAL", QUE O PSDB, AS PETROLEIRAS E FORNECEDORES ESTRANGEIROS INSISTEM EM ACABAR, JUNTO COM A RETIRADA DA PETROBRAS DO PRÉ-SAL.

Em 3 de setembro do ano passado, o portal "Conversa Afiada" publicou uma postagem, intitulada "Dilma explica à Bláblá o que é conteúdo nacional?, abordando os esforços da oposição para detonar a política de ?conteúdo nacional? que Dilma e Lula construíram. Dilma defendera a política diante do presidente da Confederação Nacional da Indústria e do presidente da Federação da Indústria de Minas.

Transcrevo trechos:


"Hoje, a política é a seguinte: todos os produtos produzidos no Brasil têm margem de preferência de 25%. Alguns setores têm uma política de conteúdo local específica. Muitos, hoje, criticam essa política. Bom, eu acho que é importante analisar um exemplo, um simples exemplo, a indústria naval brasileira. A indústria naval brasileira era a segunda maior do mundo nos anos 80. A gente estava ali, até um pouco acima da Coreia.

Bom, [nas décadas de 80 e 90] nós fomos reduzidos a pó. E, agora, nós voltamos com uma política de conteúdo nacional, que não é uma política tradicional, é assim: o que pode ser produzido no Brasil deve ser produzido no Brasil, com prazo, qualidade e preço competitivos, mas prioritariamente produzidos no Brasil. 


Isso possibilitou que essa indústria naval, que estava inteiramente sucateada, se transformasse na quarta indústria mundial de produção de plataformas, sondas, navios e equipamentos. Ora, gente, isso tem um efeito na vida das pessoas. É oferecer para o Brasil um aumento de mais de 10 vezes, em termos de emprego, do que tinha em 2003, que tinha em torno de 7 mil em 2002, sete mi, e hoje, nós, dados de julho 2014, temos 81 mil. E teremos no ano que vem, em 2015, 100 mil empregados nessa área. E é uma indústria extremamente sofisticada. [OBS deste blog: Isso, 100 mil empregados, ainda não ocorreu em 2015 devido à linha de ação do Juiz Moro e do MPF na "Lava Jato", de punir os corruptos mas também praticante extinguir as empresas brasileiras suspeitas de terem formado cartel para fornecer à Petrobras]

Agora, é importante perceber o fator de desenvolvimento dinâmico da indústria que será a indústria de petróleo no Brasil. O Brasil conseguiu descobrir a 7 mil metros de profundidade o petróleo, lá no fundo do mar, e tirá-lo de lá. Qual é o resultado disso para a indústria? É que essa indústria vai demandar a construção de plataformas sofisticadas e cada vez mais emprego. Vai demandar móveis, porque dentro de uma plataforma tem móveis. Vai demandar a indústria de plástico, vai demandar todos os setores industriais. E ela, como a gente vê aqui também nesta 8ª Olimpíada do Conhecimento, a indústria de petróleo e gás do Brasil, tem um forte componente de criar tecnologia, de criar inovações e de difundir essas tecnologias e essas inovações pelo resto de todo o segmento industrial.

Agora não é só isso, não. É que a lei [sobre o pré-sal] converteu o petróleo numa poderosa máquina na área de educação e saúde. Nós vamos transformar uma riqueza, que não é permanente porque ela não é renovável. O petróleo, você explora e ele termina. Vai transformar não só em emprego, mas transformar a parte relativa ao recurso que fica para o governo federal em mais investimento em saúde e educação. Em educação, especificamente, vai significar não só a melhor educação básica, mas também melhor pagamento a professores. É inconcebível a gente achar que nós teremos uma educação de qualidade sem ter professores qualificados. Não existe uma coisa com a outra, não bate.

Então, eu acredito que tudo isso vai permitir que nós tenhamos um grande desenvolvimento. Até porque a política de compras, hoje, exige que 60% de tudo o que for aplicado para extrair petróleo seja feito pela indústria nacional. É uma reivindicação que a CNI fez para o governo, que nós temos de aferir se estão, de fato, aplicando 60%, e não computando, por exemplo, custos administrativos como 60% de conteúdo local, o que não está correto. Aí, é necessário, sem sombra de dúvida, ver a quantidade de peças, partes, equipamentos que está sendo computada como conteúdo local. Agora, de fato é um grande fator de dinamismo para a indústria brasileira.
"

FONTE: este blog, com dados do portal "Conversa Afiada".



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